Quando o câncer bate à nossa porta…

Sempre digo que não sou muito de feicebuque e etecétera e tal. Até aí morreu o (Tancredo) Neves. Mas, sem dúvida, as redes sociais (por falar nisso, aqui na varanda tem uma rede social;

Guilherme Salgado Rocha *


como a casa fica no alto, estendemos a rede, aquele visual belíssimo, montanhas da serra à frente; e fica uma prancheta ao lado, com os horários; quem quiser chega, pega a caneta, marca ali e pronto; naquela meia hora vai se deitar na rede social; se quiser, coloca a face no book e a festa está completa)…

Voltando à seriedade, quero aproveitar o embalo da rede para uma mensagem cujo objetivo é advertir e colaborar. Pode até parecer “simples”, mas não é: quando bate à nossa porta, aí sim se percebe a cow querendo ir para o swamp e a gente não querendo que ela vá.

Falo dos malefícios provocados pelo sol, especialmente nas pessoas de pele clara. Como sou claro, olhos claros, deveria ter me preocupado efetivamente, a vida inteira, com dois tipos de proteção: chapéu/boné e protetor solar. Nunca dei a menor bola, e agora, aos 55, estou com o tal do melanoma maligno (soube dia 27 de maio de 2014), cujo sinal foi um caroço no alto da cabeça, já retirado. Não é o câncer mais bravo, mas exige atenção total. Outra consulta já está marcada, vamos em frente.

Tem a mensagem, portanto, este fim: os adultos mais claros devem se cuidar MUITO, mas MUITO. Os negros têm propensão menor (MENOR). Pais e mães que têm crianças de pele clara: o sol, nosso belíssimo astro-rei, pode ser um inimigo, perdão, f* d* p*. Pelo amor aos filhos, se possível, NÃO os deixem expostos em praias e piscinas das 10h às 16h. Isso é um absurdo. Mesmo nos demais horários, protetor solar é im-pres-cin-dí-vel…

Adelante, companheiros, vida que segue…

Entenda o melanoma, por Redação Portal

Para que nossos leitores possam compreender a gravidade da doença de nosso colaborador, o jornalista Guilherme Salgado Rocha (pai de dois filhos menores), apresentamos a seguir o que vem a ser o melanoma, que ainda é pouco conhecido pelos brasileiros, como demonstrado no depoimento, e que em 2013 o Brasil registrou cerca de seis mil novos casos de melanoma.
Ante a gravidade da doença estranhamos a ausência de campanhas preventivas.

A literatura médica apresenta o melanoma como o tipo mais grave de c o melanoma metastático é uma doença complexa e de difícil tratamento, sendo que muitas vezes o tumor passa a ser inoperável câncer de pele. Pode ser fatal em 75% das pessoas diagnosticadas em um período de um ano, estando já em um estágio mais avançado, chamada fase metastática, quando já ocorreu a disseminação das células tumorais para outros órgãos do corpo e com bastante rapidez.

Em outras palavras, o estágio avançado da doença ocorre quando o câncer, que se caracteriza pelo crescimento descontrolado de células produtoras de pigmentos (melanócitos) localizadas na pele, já se espalhou no corpo, aparecendo na forma de nódulos linfáticos, pulmões, cérebro e outras partes do corpo.
 O melanoma metastático é uma doença complexa e de difícil tratamento, sendo que muitas vezes o tumor passa a ser inoperável.

O que ocorre é que muitas vezes o diagnóstico de melanoma não é feito e a pessoa apenas descobre que tem a doença quando a mesma já está em estágios avançados. A remoção cirúrgica do tumor é o tratamento de escolha do melanoma localizado, como o caso do depoimento.

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Ainda segundo a literatura, o melanoma é o câncer de pele com pior prognóstico devido ao seu alto potencial de produzir metástases. A idade média de diagnóstico da doença é 57 anos e a idade média de óbito é 67 anos. Quando tratado em sua fase inicial geralmente tem cura ou é controlado.

Como existem diferentes tipos de melanoma que têm várias características únicas, estas podem ser identificadas por alguns critérios, conhecidos como o ABCD do melanoma:

A = assimetria;
B = borda irregular ou borrada;
C = cor variada, com tonalidades diferentes; 
D = dimensão e evolução de um sinal na pele maior que 6mm (tamanho de uma borracha de lápis), embora alguns melanomas possam ser menores. Coceira, sangramento, inflamação são outros sinais e sintomas.

Fatores de risco

Os fatores de risco para o melanoma são vários, desde o histórico familiar da doença, até mutações genéticas e exposição ao sol, que contribuem para seu desenvolvimento. A maior incidência é em pessoas de pele clara, como é o caso do depoimento de Guilherme Salgado Rocha, e aparece nas áreas que ficam expostas à radiação solar. Mas aparece também em áreas protegidas do sol.

Por isso toda atenção às pintas e sinais (nevos cutâneos) que têm essas características, embora nem todos os melanomas nascem em cima de pintas. Eles podem surgir na pele normal e ir aumentando de tamanho sem apresentar a fase pré-neoplásica. O melhor é passar por um dermatologista que fará um diagnóstico mais preciso e encaminhamento devido. Os tipos mais comuns da doença são o melanoma expansivo superficial (de crescimento lento, geralmente nas pernas, costas ou no peito), melanoma nodular (crescimento mais rápido e, na maioria das vezes identificado no peito, costas, cabeça ou pescoço) e lentigo maligno melanoma (geralmente encontrado em pessoas com idade avançada).



O tratamento do melanoma maligno, segundo o site de Drauzio Varella, inclui cirurgia para a retirada do tumor, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia, de acordo com o estadiamento da doença. Pesquisadores americanos estão testando novos medicamentos que estimulam a imunidade para usá-los no tratamento dos melanomas mais agressivos.

Atualmente, as lesões iniciais menores do que 4mm, quase todas, podem ser curadas. No entanto, espessura maior do que 4mm aumenta a probabilidade de formação de metástases, o que complica o quadro e dificulta a cura.

Recomendações

  • Evite a exposição ao sol entre dez e dezesseis horas, especialmente se tiver pele e olhos claros;
  • Aplique regularmente protetor (filtro) solar sobre a pele, para protegê-la contra os raios ultravioleta e prevenir o aparecimento do câncer de pele. Repita essa operação várias vezes por dia, especialmente depois de ter entrado em contato com água ou suado muito;
  • Use chapéu ou bonés, quando for tomar sol;
  • Procure assistência médica, se notar alterações de forma, tamanho ou cor em pintas pré-existentes ou que apareceram recentemente;
  • Observe seu corpo atentamente. Caso perceba alguma modificação num sinal mais antigo ou mais recente, consulte um dermatologista.

Fonte da consulta: Disponível Aqui

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