Longeviver: aquisições e satisfações pessoais!

Longeviver: aquisições e satisfações pessoais!

Pesquisas mostram que a mente que envelhece tem adequado potencial para novas aprendizagens nas áreas de linguagem e especialização e na área de inteligência emocional e sabedoria, entre outras. Por isso devemos seguir em frente e pensarmos nesse novo tempo de existência para desenvolvermos um Projeto de Vida, que seria uma construção progressiva de uma ação antecipatória de cada pessoa.

 

Atualmente a grande conquista do século XXI é a “Longevidade”, do latim longaevus, que significa viver muito tempo. Tempo que traz grandes desafios e novas descobertas para a população desse novo século.

O aumento da expectativa de vida trouxe mudanças no envelhecimento que segundo Baltes e Smith (2006), criou dois tipos de velhice: a terceira idade (60 a 80 anos) e a quarta idade (80 a 100 anos).

A terceira idade, dos 60 aos 80 anos, seria conhecida como a velhice inicial. Essa etapa da vida, segundo os autores, apresentaria novidades com ganhos e competências físicas, mentais e reservas cognitivo-emocionais, privilegiando níveis de bem-estar e satisfação pessoal.

Uma fase que possibilitaria novas aquisições e competências a nível profissional e afetivo, ou seja, possível desenvolver uma segunda carreira e termos novas possibilidades afetivas e pessoais.

Estudos recentes sobre a plasticidade do self, ou seja, altos níveis de bem-estar emocional e pessoal mostraram que os idosos de hoje, com 70 anos, são comparáveis aos que tinham 65 anos há 30 anos.

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Esse fato nos mostra que houve um desenvolvimento humano com mudanças evolutivas que permitem os idosos mais novos viverem em condições saudáveis e ganharem aproximadamente “cinco bons anos de vida”.

Pesquisas mostram que a mente que envelhece tem adequado potencial para novas aprendizagens nas áreas de linguagem e especialização e na área de inteligência emocional e sabedoria, entre outras.

Assim, devemos seguir em frente e pensarmos nesse novo tempo de existência para desenvolvermos um Projeto de Vida, que seria uma construção progressiva de uma ação antecipatória de cada pessoa.

A construção desse Projeto de Vida ocorre  através do autoconhecimento que possibilita uma compreensão de si mesmo e de uma construção singular que evolua em satisfação e realização pessoal, conforme assinalam os autores Vercauteren, Hervy e Schaff (2009).

O pioneiro desse trabalho foi Butler (1979) com a terapia de revisão de vida onde se trabalha a estrutura de personalidade, o senso de identidade e a reintegração entre passado e presente na construção de novos sentidos de vida.

Por meio de minha prática adquirida nesse tipo de intervenção, que desenvolvo em meu trabalho profissional, percebo cada vez mais a importância de divulgarmos essa nova possibilidade de segunda carreira para esses novos jovens idosos.

Dar um novo sentido na vida, adquirir competências e socializar-se são ingredientes para um bom longeviver!

Eliana Novaes Procopio de Araujo

Psicóloga, mestre em Gerontologia pela PUC-SP, especialista em Gerontologia pela SBGG e doutoranda em Ciências da Saúde na Faculdade de Saúde Pública da USP. E-mail: [email protected]

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Psicóloga, mestre em Gerontologia pela PUC-SP, especialista em Gerontologia pela SBGG e doutoranda em Ciências da Saúde na Faculdade de Saúde Pública da USP. E-mail: [email protected]

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