E-book sobre fibromialgia grátis

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Às vezes fico imaginando… Meu Deus como vai ser meu futuro? Eu tô ficando velha… cada dia… é claro, daqui pra frente cada ano que passa a gente tá mais velho. Hoje você tá bem, daqui a pouco você não tá. Mas, a fibromialgia daqui a dez vinte minutos ela ataca, é uma coisa inesperada.

Ante esse depoimento, Arlete Camargo de Melo Salimene, logo na apresentação do livro “Envelhecer com fibromialgia: a dor como companheira”, de Maria Angélica Schlickmann Pereira Haya, pergunta: O que significa para uma mulher envelhecer com um quadro doloroso que se perpetua no cotidiano, ano após ano…?

A fibromialgia, como diz a autora, é uma doença com características peculiares, que acomete principalmente as mulheres e provoca como sintoma mais importante uma dor que vai se cronificando com o tempo e permanece. A dor intermitente, a rejeição familiar e o desconhecimento por parte da sociedade agravam os sentimentos de isolamento e o quadro depressivo decorrente.

“… A gente tem que tentar esquecer, fazer de conta que aquilo não existe, mas tem uma hora que a gente sabe que ela existe (a dor). A depressão, ela vem primeiro e de repente…”. Esse depoimento, de forte impacto sociológico, representa um grande número de mulheres adultas a caminho do envelhecimento. A aproximação ao desconhecido traz, à grande parte delas, transformações por vezes difíceis de enfrentar, e o adoecimento e a dor agregam dificuldades a esse processo, diz Arlete Salimene.

Conhecendo a dor

Pior ainda. Eu vejo que daqui mais dois ou três anos o que será de mim? Saudável, não. Me ver assim com essas dores, na frente, não. Eu quero me livrar dela pra poder eu ter a minha vida normalmente. Entendeu? Cuidar da minha casa, cuidar das minhas coisas, como eu sempre cuidei. Mas eu tenho a impressão que ela vai ser companheira de todas pessoas que tem isso daí. Nós devemos fazer tudo pra saber lidar com ela porque com ela ou sem ela tem que lutar. Porque se eu tiver na minha cabeça “ai, meu Deus, eu tenho fibromialgia, não posso fazer isso, não posso fazer aquilo, não posso fazer nada, não posso andar, não posso dirigir, eu não posso trabalhar”, eu não vou viver.

A gente tem que tentar esquecer, fazer de conta que aquilo não existe, mas tem uma hora que a gente sabe que ela existe (a dor). A depressão, ela vem primeiro de repente, não é na mesma hora; é depois de uma semana, depois de um mês – aí, vêm as dores muito fortes. Mas vem tão forte que te joga numa cama, aí, você não tem vontade de fazer nada. Aí, sabe por que se trancar numa escuridão? Porque a dor é muito forte.

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Por causa dessas dores de tristeza, tanto no corpo quanto na alma, você vai se segurando e fica com medo de falar com outras pessoas, e aquela outra pessoa também não acreditar. Tem hora que, às vezes, a gente sufoca dentro da gente, não quer conversar com ninguém, não quero falar com ninguém. Porque quanto mais eu fico nervosa, mais dores eu sinto.

Esses depoimentos foram o universo que Maria Angélica Schlickmann Pereira Haya pesquisou em sua tese de doutorado defendida na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, e que desvela questões problemáticas no campo da saúde e do envelhecimento. Segundo a autora, o que se percebe é que a dor, quando não controlada, torna-se crônica e vai assumindo a forma como que de uma “entidade”, que toma conta do corpo e da alma de forma lenta e insidiosa, transformando atividades rotineiras em verdadeiros desafios a serem enfrentados pelas mulheres.

Sua vivência junto a essas mulheres permitiram à pesquisadora apontar caminhos para o enfrentamento, como a necessidade de desenvolvimento de políticas públicas que promovam a prevenção da doença e o suporte familiar com assistência domiciliar.

Seu presente de Natal

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