Existem técnicas que estimulam as funções cognitivas da pessoa com Alzheimer. Entre elas destacamos o calendário, a memória biográfica, a agenda de atividades, a terapia lúdica, músicas… Várias técnicas são apresentadas no livro “Alzheimer, identificar, cuidar, estimular, práticas e atividades para se aplicar no dia a dia”.
Descoberta por Alois Alzheimer em 1906, a Doença de Alzheimer (DA) se caracteriza por ser neurodegenerativa, progressiva e provocar o declínio das funções cognitivas (memória, atenção, percepção, linguagem, funções executivas, dentre outras). Apresenta carência do neurotransmissor acetilcolina e excesso da proteína Beta-Amiloide que inibe a comunicação entre os neurônios.
A Doença de Alzheimer é vista em três fases: leve, moderada e grave. As duas últimas tornam o idoso dependente. Sua causa ainda é desconhecida, mas estudos apontam alguns fatores de risco no desenvolvimento da doença: idade avançada; baixo grau de escolaridade; tabagismo; Síndrome de Down; sedentarismo; intoxicação por metais em menor escala e aspectos genéticos dentro do histórico familiar.
Com o agravamento da doença, a família costuma destacar um ou mais membros para cuidar da pessoa doente ou contrata profissionais que acompanharão a pessoa idosa no seu dia a dia, garantindo autonomia e independência enquanto possível e, principalmente, sua dignidade.
Estratégias para estimular
É importante que os cuidadores desenvolvam estratégias compensatórias e adaptativas para estimular o paciente no que tange as funções cognitivas. A estimulação por meio de atividades e exercícios especializados irá exercitar as partes comprometidas do cérebro, fundamental para se obter um nível de funcionamento o mais próximo possível da autonomia, procurando atrasar o processo demencial. Ao estimular o doente, pretende-se maximizar as potencialidades residuais das estruturas subjacentes à cognição, ajudando-o a superar as dificuldades do dia a dia.
Existe uma diversidade de técnicas que podem ser usadas na estimulação cognitiva como o calendário que ajuda na localização espaço/tempo, a memória biográfica com o uso de fotografias, a agenda de atividades diárias, a terapia lúdica com o auxílio de jogos, músicas e outros elementos. Essas técnicas e muitas outras são apresentadas no meu livro (Alzheimer, identificar, cuidar, estimular, práticas e atividades para se aplicar no dia a dia) para orientar cuidadores e familiares a atuar em casa com as pessoas idosas da família, independente de terem desenvolvido a Doença de Alzheimer e similares.
A estimulação cognitiva como alternativa de tratamento não medicamentoso é importante não só para o treino das funções cerebrais comprometidas como também no controle de outros sintomas, promovendo o bem-estar da pessoa e a ajudando a viver melhor com as limitações impostas pela doença.
Alzheimer: identificar, cuidar, estimular
Práticas e atividades para se aplicar no dia a dia
Formato: 14 x 21
Tamanho: 262 páginas
Papel/miolo: pólen 80gr
Preço: 39,90
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Nota do Editor: Simone Manzaro corajosa e generosamente oferece neste livro ferramentas valiosas apreendidas no seu trabalho com idosos demenciados e que muitos profissionais da saúde cobram valores vultosos para revelá-las. Uma consulta com um especialista não orienta nem oferece tanto quanto este livro. Ele é importante para todos, jovens e velhos, profissionais da saúde, famílias e público em geral, pois não foca só a doença; sua maior preocupação é indicar caminhos para se ter qualidade de vida em qualquer situação.