Design Thinking na carreira 60+

Design Thinking na carreira 60+

Saiba quais são as contribuições do Design Thinking na carreira profissional 60+ e utilize essa nova forma de pensar em seu próximo exercício de planejamento da sua carreira 60+.

 

A metodologia Design Thinking chegou e ganhou espaço consolidando-se pela estimulação do pensamento criativo, deixando de lado as formas tradicionais de pensamento, sendo eficazes para a solução de problemas comuns e também de problemas cada vez mais complexos, como os que encontramos em nossas carreiras profissionais, principalmente no momento e após a aposentadoria, devido à crescente quantidade de influenciadores.

Forma copiada de como os profissionais do design (olhar como um todo, e resolver as partes, integrando-as) pensam nas soluções dos problemas e dos desafios que encontram. Utilizam-se de ferramentas de planejamento, busca pela seleção de ideias inovadoras e análise de viabilidades.

Metodologia aplicada constantemente nas empresas, o Design Thinking é bastante conhecido por ajudar a acelerar processos de inovação dentro das organizações e instituições, com foco nos colaboradores, incentivando a viabilidade das melhores decisões para atender às crescentes exigências do mercado, utilizando a empatia, de uma forma colaborativa e coletiva.

Esta nova forma de pensar contribui na avaliação das possíveis alternativas, aplicadas à carreira profissional 60+, de uma forma estruturada, avaliando o crescimento dentro do segmento de mercado que está ou em buscar novos desafios, considerando as inovações que vivenciamos, integradas aos objetivos maiores, identificados pelo planejamento da evolução da própria carreira profissional 60+.

Design Thinking contribui na identificação do problema a ser resolvido, entendendo que outras formas criativas e consistentes, além das formas já estabelecidas e burocráticas, para a solução e atendimento às novas exigências do mercado.

Dentre as características exigidas pelo mercado, uma das principais congruências com o Design Thinking é o incentivo à colaboração no ambiente, para que os profissionais possam atender às exigências da multidisciplinaridademultitarefas, além da habilidade de navegação em todos os níveis hierárquicos e nas áreas envolvidas nos projetos.

Esta estrutura pode contribuir quando profissionais decidem definir sua jornada profissional e também quando precisam reestruturar sua nova fase profissional no mercado 60+, enfatizando as competências desenvolvidas, refletindo-as nos mecanismos de visibilidade, como CV, redes sociais e perfis de uma forma geral.

Entendendo o conceito do duplo diamante, ferramenta utilizada pelos designers: mapeamento de das 2 fases convergentes (definir e entregar) e das 2 fases divergentes (descobrir e desenvolver), trabalhadas alternadamente, na sequência:

  1. Descobrir (fase divergente):

Conforme Alvin Toffler, a pergunta certa é, geralmente, mais importante do que a resposta certa para a pergunta errada.

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Fase mais importante do projeto, onde se busca o entendimento profundo do problema a ser solucionado, buscando aprofundamento e consistência nos objetivos;

Importante buscar solução além do óbvioPercepção atenta aos detalhes e a previsão macro dos resultados.

Aplicação na carreira 60+: Identificar as alternativas possíveis, com os desafios e o que podemos entregar nas funções que estamos buscando. Colocar no papel as alternativas e avaliar os prós e os contras, enfatizando as inovações, as tendências de mercado e as competências necessárias.

  1. Definir (fase convergente):

Augusto Cury afirma que os maiores problemas não estão nos obstáculos do caminho, mas na escolha da direção errada.

Iniciamos a avaliação das alternativas buscando entender e desenvolver as viabilidades. As especulações criativas são registradas, fotografadas ou guardadas para aprofundar as avaliações.

Refinar as ideias viáveis ou melhorar as outras ideias para torná-las viáveis, retirando de cena as inviáveis. Neste momento busca-se definir uma, ou mais ideias a serem trabalhadas, encontrando as que melhor atendam ao problema original do tem 1., para aprofundarmos as próximas especulações.

Aplicação na carreira 60+: Depois de algumas revisões nos materiais, avaliando as alternativas, direcionar a decisão para a atividade ou função que traga e viabilize as suas realizações.

  1. Desenvolver (fase divergente):

Ir muito mais fundo na validação e aperfeiçoamento dos resultados obtidos no tem 2. Vamos aprofundar os detalhes. Viabilidade e atendimento mais aderente aos objetivos iniciais definidos no tem 1.

Neste momento é que vamos colocar mais recursos e buscar as melhores formas para que a solução seja viável no atendimento às expectativas demandadas pelos clientes (produtos ou serviços). Aqui é que surge o encantamento da solução.

Aplicação na carreira 60+: Trabalhar na obtenção as competências (CHAE – Conhecimentos, Habilidades, Atitudes e Entregas) para tornar-se elegível à função/atividade que busca. Aprofundar o desenvolvimento através da inovação, das novas ferramentas e das  tendências de mercado.

  1. Entregar (fase convergente): 

Chegamos a fase final do projeto, a entrega da solução final. Registro de todo o processo, detalhando os objetivos alcançados. E acompanhar buscando o feedback de atendimento às demandas iniciais dos clientes, para ajustes futuros ou modificações para melhor aderência às expectativas.

Aplicação na carreira 60+: Aproximação das oportunidades e articulações com os decisores das funções e atividades que você está buscando, mostrando seu potencial e como você poderá contribuir para o sucesso do negócio envolvido. Ajustando as competências através dos feedbacks nas interações com esses decisores.

Os designers utilizam a ferramenta do duplo diamante, como uma forma de estruturar a solução, navegando várias vezes entre as fases divergentes e convergentes, quantas forem necessárias para que a solução possa surpreender, saindo do lugar comum para encantar seus clientes.

Utilize essa nova forma de pensar em seu próximo exercício de planejamento da sua carreira 60+.

Aproveite! Sucesso!

 

José Floro Sinatura Barros

Mestre pela Faculdade de Medicina da USP com o tema “Indicadores da qualidade de vida relacionados com o envelhecimento da força de trabalho”: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-06062017-084959/pt-br.php; Formação em Constelação Sistêmica; Especialização em Consultoria de Carreira; Certificação Internacional de Coaching pelo ICI. Pesquisador convidado do CPET (Centro de Pesquisas sobre Envelhecimento no Trabalho); Membro dos grupos PROCAR/GEOCAR de estudos sobre desenvolvimento de carreiras FIA/FEA USP. Vivência de 12 anos como gestor de carreiras, com programas de Coaching Sistêmico, Coaching de Carreira e Coaching de Preparação para a Aposentadoria. Mantém o Blog do Floro. E-mail: [email protected].

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Mestre pela Faculdade de Medicina da USP com o tema “Indicadores da qualidade de vida relacionados com o envelhecimento da força de trabalho”: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-06062017-084959/pt-br.php; Formação em Constelação Sistêmica; Especialização em Consultoria de Carreira; Certificação Internacional de Coaching pelo ICI. Pesquisador convidado do CPET (Centro de Pesquisas sobre Envelhecimento no Trabalho); Membro dos grupos PROCAR/GEOCAR de estudos sobre desenvolvimento de carreiras FIA/FEA USP. Vivência de 12 anos como gestor de carreiras, com programas de Coaching Sistêmico, Coaching de Carreira e Coaching de Preparação para a Aposentadoria. Mantém o Blog do Floro. E-mail: [email protected].

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