A rejeição da força de trabalho e como os seniores podem contribuir

A rejeição da força de trabalho e como os seniores podem contribuir

Enquanto não vemos movimentos legais práticos, que exijam um percentual de profissionais seniores, no mesmo percentual desses seniores na sociedade​, mostraremos alguns ​pontos que podem contribuir para que estes profissionais chamem a atenção dessas empresas.

 

Notória é a rejeição na hora da contratação dos profissionais seniores.

Tenho dúvidas se essa rejeição é imposta pela empresa ou os próprios profissionais que precisam contratar os executivos é que descartam os profissionais seniores.

Se temos exigências de que as empresas tenham representantes das minorias, hoje, temos em nossa sociedade uma grande maioria de profissionais seniores e não vemos nenhum movimento que direcione a obrigatoriedade de um

Percentual de profissionais seniores em seus quadros de funcionários.​

Vemos movimentos da própria sociedade, ou melhor, dos próprios profissionais seniores, se organizando e encontrando meios ​de oferecer os seus trabalhos profissionais às empresas abertas a receberem a experiência que pode, e muito, contribuir para os resultados.​

Enquanto não vemos movimentos legais práticos, que exijam um percentual de profissionais seniores, no mesmo percentual desses seniores na sociedade​, mostraremos alguns ​pontos que podem contribuir para que estes profissionais chamem a atenção dessas empresas:

Rede de relacionamento – Usar a rede de relacionamento (pessoas que o conhecem e que confiam em você e no seu desempenho profissional) para aproximar-se das empresas e das oportunidades do mercado de trabalho.​ Trabalhar muito na manutenção da rede de relacionamento e, com mais ênfase, na expansão da rede, dentro e fora da empresa, onde pode aumentar a visibilidade pessoal e profissional.

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Curriculum Vitae – Não esconder sua idade no CV, indicando claramente quantos anos você tem. No caso da empresa ou do profissional recrutador tiver preconceito, evitamos a perda de tempo de ambos os lados. Mostrar com detalhes sua trajetória profissional, destacando os resultados que contribuiu na realização.

Reescrever o CV, destacando a aderência à descrição da vaga, à cultura e dos valores da empresa.

Mostrar no CV suas habilidades de adaptação às mudanças, que são cada vez mais constantes no mercado, e as empresas darão preferência aos profissionais que mais passaram por adaptações durante suas trajetórias.

Mostrar também sua habilidade de convivência multigeracional, obtendo e buscando apoio e sinergia entre todas os/as profissionais que convivem nos ambientes da empresa.

Todas as informações colocadas no CV devem ser esclarecidas e recheado de exemplos práticos com os resultados alcançados.

Assumir riscos nos resultados – Disponibilidade de aceitar cargos com menores responsabilidades e avaliação da remuneração como um todo, enfatizando uma composição de salário fixo e salário variável, vinculados aos resultados ​​que ajudar a conseguir.

Experiência e vivência profissional – Destacar nas entrevistas sua trajetória profissional, os planejamentos que ajudou a fazer, os conflitos que ajudou a dirimir, o controle de ansiedade que exercitou pessoal e profissionalmente e a​ gestão dos projetos que ajudou a desenvolver.

Envolvimento e engajamento – ​Reforçar sua vontade de contribuir com o seu momento e o momento da empresa, trazendo rapidez na adaptabilidade para a solução e atendimento dos objetivos e experiência na obtenção dos resultados e na melhoria contínua dos processos e do ambiente de trabalho.​

 

José Floro Sinatura Barros

Mestre pela Faculdade de Medicina da USP com o tema “Indicadores da qualidade de vida relacionados com o envelhecimento da força de trabalho”: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-06062017-084959/pt-br.php; Formação em Constelação Sistêmica; Especialização em Consultoria de Carreira; Certificação Internacional de Coaching pelo ICI. Pesquisador convidado do CPET (Centro de Pesquisas sobre Envelhecimento no Trabalho); Membro dos grupos PROCAR/GEOCAR de estudos sobre desenvolvimento de carreiras FIA/FEA USP. Vivência de 12 anos como gestor de carreiras, com programas de Coaching Sistêmico, Coaching de Carreira e Coaching de Preparação para a Aposentadoria. Mantém o Blog do Floro. E-mail: [email protected].

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Mestre pela Faculdade de Medicina da USP com o tema “Indicadores da qualidade de vida relacionados com o envelhecimento da força de trabalho”: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-06062017-084959/pt-br.php; Formação em Constelação Sistêmica; Especialização em Consultoria de Carreira; Certificação Internacional de Coaching pelo ICI. Pesquisador convidado do CPET (Centro de Pesquisas sobre Envelhecimento no Trabalho); Membro dos grupos PROCAR/GEOCAR de estudos sobre desenvolvimento de carreiras FIA/FEA USP. Vivência de 12 anos como gestor de carreiras, com programas de Coaching Sistêmico, Coaching de Carreira e Coaching de Preparação para a Aposentadoria. Mantém o Blog do Floro. E-mail: [email protected].

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