Seis decisões que você deve tomar para envelhecer bem

Seis decisões que você deve tomar para envelhecer bem

A Universidade de Harvard publicou recentemente um artigo onde destaca algumas decisões/escolhas nas quais as pessoas devem pensar conforme envelhecem e para envelhecer com segurança.

 

Não basta uma boa alimentação, realizar exercícios e fazer check-ups para um envelhecimento saudável, segundo este artigo. É necessário se preocupar com seis questões que frequentemente acabam passando despercebidas pelas pessoas. Vamos apresentá-las e tecer alguns comentários sobre elas.

1) A primeira refere-se à adaptação da casa. Conforme envelhecemos, alterações sensoriais e motoras fazem com que devamos nos preocupar com coisas tais como barras nos banheiros para auxílio na hora do banho, escadas com corrimãos adequados, tapetes e móveis que podem causar desequilíbrios e ferimentos, entre outros. Adaptar a casa ao processo de envelhecimento é um dos pontos principais que auxiliarão a uma velhice saudável e à prevenção de quedas.

2) Por sinal, a prevenção de quedas é a segunda questão que o artigo destaca. Quedas podem levar a fraturas, incapacidades e até a morte. O medo de cair novamente é uma das causas de isolamento social entre idosos e é no interior da residência onde se dá o maior número de acidentes. Neste item, deve-se pensar não apenas na segurança em casa, mas na realização de exercícios físicos de fortalecimento muscular e de melhora do equilíbrio e na acessibilidade das nossas cidades e bairros.

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3) A terceira questão refere-se ao local onde morar. As pessoas devem considerar onde e com quem querem residir. Bairros e cidades amigas do idoso, repúblicas, comunidades, residenciais ou em sua própria casa são escolhas possíveis. Para cada uma destas escolhas, é preciso pensar na rede social além da família, pois, nem sempre envelhecemos junto aos nossos familiares ou estes estarão disponíveis para cuidar de nós quando necessário.

4) Pensar em quem vai nos auxiliar na cozinha, nas compras, na manutenção da casa, no pagamento de contas, entre outros afazeres do dia a dia, quando isto se fizer indispensável, é a quarta questão com a qual devemos nos preocupar e está diretamente relacionada com a questão mencionada anteriormente sobre a escolha do onde e com quem morar.

5) A próxima e quinta questão refere-se às diretrizes antecipadas de vontade, ou seja, quais cuidados queremos ou não ter dispensados quando estivermos na fase final da vida. Esta é uma preocupação que frequentemente passa despercebida, inibidos que somos pelo medo da morte, mas que a cada dia tem se tornado mais relevante.

6) Por fim, a sexta questão refere-se a um plano para emergências. A quem chamar em uma emergência? Há alguém que pode nos visitar frequentemente para verificar se estamos bem ou necessitando de algo? Deixamos números de chamados de emergência visíveis e disponíveis para serem utilizados se preciso for? Qual a acessibilidade ao telefone? Temos algum sistema de alarme pessoal?

Estas são preocupações importantes e que, frequentemente, sequer aventamos conforme envelhecemos. Mas, se queremos envelhecer ativamente e com saúde, é hora de com elas nos preocuparmos. Você já tomou alguma decisão a respeito destas?

 

Maria Elisa Gonzalez Manso

Médica e bacharel em Direito, pós-graduada em Gestão de Negócios e Serviços de Saúde e em Docência em Saúde, Mestre em Gerontologia Social e Doutora em Ciências Sociais pela PUC SP. Orientadora docente da LEPE- Liga de Estudos do Processo de Envelhecimento e professora titular do Centro Universitários São Camilo. Pesquisadora do grupo CNPq-PUC SP Saúde, Cultura e Envelhecimento. Gestora de serviços de saúde, atua como consultora nas áreas de envelhecimento, promoção da saúde e prevenção de doenças, com várias publicações nestas áreas.

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Médica e bacharel em Direito, pós-graduada em Gestão de Negócios e Serviços de Saúde e em Docência em Saúde, Mestre em Gerontologia Social e Doutora em Ciências Sociais pela PUC SP. Orientadora docente da LEPE- Liga de Estudos do Processo de Envelhecimento e professora titular do Centro Universitários São Camilo. Pesquisadora do grupo CNPq-PUC SP Saúde, Cultura e Envelhecimento. Gestora de serviços de saúde, atua como consultora nas áreas de envelhecimento, promoção da saúde e prevenção de doenças, com várias publicações nestas áreas.

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